
Natal. É noite silente,
Numa pobre manjedoura,
Maria, divinamente,
No ventre um Deus entesoura.
José murmura, almo e crente,
Uma prece. Do Alto, loura
Réstia de luz, docemente,
A face calma lhe doura...
Para reger o destino
Do mundo, nasce o Menino
Entre glórias na amplidão.
Os galos cantam nos prados
E seus clarins reiterados
Ecoam na solidão!
Sabino de Campos
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